quinta-feira, 31 de janeiro de 2013


Cientistas chegam perto de recriar origem da vida em laboratório

Dupla americana produziu duas moléculas capazes de se auto-replicar.
Ambas são feitas de RNA, substância que é tida como primo pobre do DNA.
Recriar a origem da vida em laboratório é um dos maiores desafios da ciência. Mais do que a complexidade dos processos envolvidos, o que conta é a falta de tempo: os cientistas não dispõem de vários milhares ou até milhões de anos na bancada para esperar tudo acontecer diante de seus olhos. Por conta disso, o processo todo precisa ser recriado aos pedaços. E o que pode ser o mais importante deles acaba de ser produzido por uma dupla de cientistas americanos. 

Tracey Lincoln e Gerald Joyce, do Instituto de Pesquisa Scripps, em La Jolla, na Califórnia, conseguiram ensaiar os primeiros passos do que os cientistas chamam de "mundo de RNA". Traduzindo do cientifiquês para o português, eles produziram moléculas extremamente simples que são capazes de se replicar e carregar um código genético rudimentar. Seus sucessos foram reportados on-line pelo periódico científico americano "Science". 

O problema do surgimento da vida é um dos mais intratáveis, do ponto de vista científico. Além da já referida falta de tempo hábil dos cientistas para conduzir os experimentos, há também um dilema adicional: as criaturas atuais fazem emergir a velha dúvida, "quem surgiu primeiro, o ovo ou a galinha?", em versão biomolecular. 

Eis a questão: todos os seres vivos conhecidos hoje têm, de um lado, uma molécula específica para guardar suas informações genéticas -- trata-se do famoso DNA, uma espécie de "manual de instruções" para a construção e o metabolismo de um indivíduo vivo. De outro lado, as estruturas e ocorrências que se dão no interior desse indivíduo são propiciadas pelas proteínas, moléculas complexas em geral construídas a partir do código armazenado no DNA. 

Ocorre que é improvável que essas duas coisas tenham surgido individualmente ao mesmo tempo e então se reunido para formar a primeira criatura viva. Alguma estratégia, mais simples, deve ter sido precursora do atual "formato" da vida na Terra. 

Entra em cena o mundo de RNA 

Há uma molécula que, hoje em dia, serve para funções "subalternas" nas células. É o RNA, uma espécie de primo pobre do DNA, posto que é mais instável. Atualmente, ele serve, por exemplo, para transportar a informação contida no DNA, localizado no núcleo da célula, até as fábricas de proteínas, posicionadas fora do núcleo. 

Mas os cientistas observaram que, em dadas circunstâncias, o RNA pode fazer mais que ser leva-e-trás de informação genética. Às vezes, ele também pode agir diretamente no metabolismo, "atuando" de forma similar às proteínas. Voilà, pensaram os biólogos, cá está a estratégia mais simples para o início da vida: tudo teria começado com o RNA, trabalhando como um "faz-tudo". 

É justamente este modelo que acaba de ganhar uma força imensa, direto da bancada de Lincoln e Joyce. A dupla criou duas pequenas moléculas de RNA que, em parceria, promovem sua própria replicação. E põe replicação nisso: "Essas enzimas de RNA de replicação cruzada passam por amplificação exponencial auto-sustentada na ausência de proteínas e outros materiasi biológicos", descrevem os cientistas em seu artigo na "Science". Eles apontam que a "população" de RNA auto-replicante dobra aproximadamente a cada uma hora -- e continua, indefinidamente, contanto que os recursos estejam disponíveis ao redor. 

Evolução em andamento 

Outra coisa que os cientistas americanos conseguiram observar foi a seleção natural, tal qual descrita por Charles Darwin, em franca operação. 

Várias versões diferentes das moléculas de RNA auto-replicantes foram produzidas e colocadas no mesmo substrato. Após gerações e mais gerações de "reprodução", os cientistas notaram que algumas delas saíram "vencedoras" e dominaram completamente a disputa por recursos. 

Com isso, ficou demonstrado também que, além do papel na replicação, as fitas de RNA também tinham papel como um sistema genético, que podia ser submetido à seleção natural. 

Sem dúvida, é um passo importante para explicar como a vida pode ter surgido e se apoderado dos recursos da Terra, da forma como fez cerca de 4 bilhões de anos atrás. Mas é a solução do mistério? 

Claro que não. De um lado, ainda fica o enigma de como essas fitas de RNA auto-replicantes poderiam ter aparecido, a partir da chamada "sopa primordial" de compostos orgânicos existentes na Terra primitiva. 

Na outra ponta, ainda resta explicar como essas precursoras da vida em forma de RNA evoluíram para ganhar tantas estruturas e complexidade, como um sistema genético com DNA e proteínas altamente sofisticadas para "tocar" o metabolismo das células.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013


MEC divulga primeira chamada do SiSU 2013/1 - (Brasil Escola)

Sistema recebeu número recorde de inscrições nesta edição.

A partir desta segunda-feira, 14 de janeiro, os estudantes já podem consultar o resultado da primeira convocação dos selecionados no Sistema de Seleção Unificada (SiSU) 2013/1. A consulta pode ser feita a partir desta página eletrônica, nas instituições inscritas no sistema e na central de atendimento do Ministério da Educação (MEC), através do telefone 0800-616161.
As inscrições para o SiSU 2013/1 puderam ser feitas durante a semana passada, entre 07 a 11 de janeiro. O Ministério da Educação (MEC) divulgou o número de 1.948.958 inscritos. O sistema contabilizou no total 3.801.894 inscrições, já que cada candidato poderia escolher duas opções de cursos.
Esta é a primeira edição do SiSU neste ano. O sistema registrou número recorde de inscrições recebidas, batendo os números registrados no ano anterior, no mesmo período. Em 2012, foram feitas 1.757.399 inscrições, com a viabilidade dos inscritos fazerem duas opções de curso, o total do número chegou a 3.411.111.
As matrículas dos selecionados devem ser realizadas entre os dias 18, 21 e 22 de janeiro. Os classificados precisam conferir junto à instituição para o qual foram aprovados a documentação e os procedimentos necessários para o registro acadêmico, além do local e horário.
A segunda convocação está prevista para 28 de janeiro, com matrículas nos dias 01, 04 e 05 de fevereiro. Os selecionados na primeira opção de curso serão retirados do sistema após as chamadas, portanto, se não efetuarem o registro acadêmico no período estipulado, não terão outra chance nesta edição do SiSU.
Entre 28 de janeiro e 08 de fevereiro serão recebidas as manifestações de interesse pelas vagas remanescentes. A lista de espera será divulgada no dia 18 de fevereiro e encaminhada para as instituições, que ficarão encarregadas das chamadas posteriores.
SiSU 2013/1
Foram oferecidas para a edição do SiSU 129.279 vagas distribuídas entre 3.751 cursos de bacharelado, licenciatura e tecnológicos, em 101 instituições públicas de ensino superior. Para o primeiro semestre deste ano a oferta é de 108.552 vagas em 3.327 cursos de 95 instituições. As demais vagas são para ingresso no 2º semestre.

Reino Fungi

Organismos uni ou multicelulares, eucariontes e heterótrofos.
Organismos uni ou multicelulares, eucariontes e heterótrofos.
O Reino Fungi compreende os organismos eucariontes, heterotróficos que se alimentam de nutrientes absorvidos do meio, com espécies unicelulares e multicelulares formadas por filamentos denominados hifas. São conhecidos popularmente por: leveduras (fermento), bolores, mofos, cogumelos e orelha-de-pau.

Existem espécies de vida livre ou associadas (em simbiose) com outros organismos, como, por exemplo, os liquens, uma relação harmônica interespecífica de fungos e algas. Contudo, algumas espécies são parasitas, mantendo relações desarmônicas com plantas e animais. A maioria é saprofágica, alimentando-se da decomposição de cadáveres.

A classificação dos quatro Filos obedece a critérios reprodutivos (diferença entre as estruturas reprodutivas), com ciclo de vida em duas fases: uma assexuada e outra sexuada.

Na assexuada formam-se esporos por divisões mitóticas, podendo essa fase se prolongar por indeterminado período em resposta às alterações ambientais, aguardando estímulo para desencadear o início da fase sexuada, por divisão meiótica.

Dessa forma, o Reino Fungi se subdivide nos Filos: Ascomycetes, Phycomycetes, Basidiomycetes e os Deuteromycetes.

Ascomycetes (ascomicetos) → assim chamados em razão do processo de reprodução sexuada formando sacos, conhecidos cientificamente como ascos (daí a origem do nome), que posteriormente se transformam em esporos.

Phycomycetes (ficomicetos) → são os fungos mais simples, semelhantes a uma alga, contendo esporos dotados de flagelos.

Basidiomycetes (basidiomicetes) → formam estruturas reprodutivas denominadas basídios, cuja base encontra-se fixa ao corpo de frutificação (eixo de sustentação), ficando com extremidades livres formando os basidiósporos, estrutura que aloja os esporos (exemplo: cogumelos).

Deuteromycetes (deuteromicetes) → ou fungos imperfeitos, com estrutura reprodutora pouco detalhada e conhecida, sendo a grande maioria parasita causadores de doenças.



Reino Protoctista

Giardia lamblia, causadora da giardiase, uma infecção no intestino delgado.
Giardia lamblia, causadora da giardiase, uma infecção no intestino delgado.
Reino de seres vivos que reúne os protozoários, organismos heterotróficos que podem obter seus alimentos por absorção ou por ingestão; e algas fotossintetizantes.
No geral, são organismos eucariontes, unicelulares, coloniais ou multicelulares, não possuindo tecidos verdadeiros, alimentando-se por ingestão ou absorção.

Anteriormente esse grupo era subdividido em quatro filos distintos, de acordo com a estrutura locomotora. Porém, atualmente são considerados cerca de dezesseis filos cujas relações filogenéticas ainda não estão bem compreendidas.

Em função da complexa caracterização desses filos, realizada com base na comparação entre as sequências de bases nitrogenadas do RNA e DNA, bem como da ultraestrutura celular, os protozoários são simplificadamente classificados em:

Protozoários ameboides – deslocando-se e capturando alimentos através de pseudópodes. Na classificação tradicional tratado como Filo Sarcodina; e na moderna reúne cerca de cinco filos.

Protozoários flagelados – locomoção e obtenção de alimentos por meio de batimento flagelar. Antigamente tratados como um único filo (Flagelata ou Mastigophora); hoje considerados em oito filos com características próprias.

Protozoários ciliados – que se deslocam ou obtêm alimentos por meio de cílios. Esse é o único grupo que mantém a classificação tradicional (Filo Ciliophora).
Protozoários apicomplexos, ou esporozoários – não possuem estruturas locomotoras e, em algum estágio do ciclo de vida, apresentam uma estrutura proeminente: o complexo apical. Muitas dessas espécies formam esporos.
Quanto às algas, podem ser do Filo Chlorophyta (algas verdes), Filo Phaeophyta (algas pardas ou marrons), Filo Rhodophyta (algas vermelhas), Filo Bacillariophyta (diatomáceas), Filo Chrysophyta (algas douradas), Filo Euglenophyta (euglenas), Filo Dinophyta (dinoflagelados) e Filo Charophyta (carofíceas).



 

Reino Monera

A diversidade de organismos do Reino Monera.
A diversidade de organismos do Reino Monera.
Reino Monera reúne os organismos procariontes, unicelulares, coloniais ou não, de vida livre ou parasita, autótrofos (fotossintetizantes ou quimiossintetizantes) ou heterotróficos que se alimentam por absorção.

Mesmo possuindo uma estrutura e organização celular rudimentar, uma tendência evolutiva desde o primórdio dos seres vivos, essas demonstram um grande potencial biológico, coexistindo em todos os tipos de ambientes, seja terrestre, aéreo ou aquático.
Esse Reino compreende as bactérias e algas azuis (atualmente denominadas de cianobactérias). Em virtude da contribuição da Biologia molecular, esse Reino passou a ser classificado em dois sub-reinos de organismos procarióticos bem diferentes: Eubactérias e Arqueas (Archaeobactérias).

As Eubactérias são divididas em dois grupos:

Com Parede Celular

- Gram-negativas (12 subgrupos) → Espiroquetas, Bacilos aeróbios ou Microaerófilos, Cocos, Bacilos anaeróbios facultativos, Bactérias anaeróbias, Riquétsias e Clamídias, Fototróficas anoxigênicas, Fototróficas oxigênicas, Bactérias deslizantes, Bactérias com bainha, Bactérias gemulantes e as Quimiolitotróficas.

- Gram-positivas (06 subgrupos) → Cocos, Bactérias esporuladas, Bacilos regulares, Bacilos irregulares, Microbactérias e Actinomicetos.

Sem Parede Celular
- Micoplasmas → revestidos apenas por uma membrana flexível, permitindo assumir variadas formas.

De igual forma, as Archaeobactérias também se dividem em dois grupos:

Com parede celular

- Metanogênicas (produtoras de metano) → Methanosarcina, Methanobacteriu e Methanospirillum

- Bactérias halofílicas extremas (desenvolvimento em ambientes com grande concentração salina) → Bacteriorrodospsina

-Arqueobactérias dependentes de enxofre (obtém energia a partir da oxidação do enxofre)→ Sulfolobus e Thermoproteus

Sem parede celular

- Termoplasmas → bactérias com ausência de parede celular, tolerantes a temperaturas que compreendem 55 a 59 °C e pH ótimo, aproximadamente igual a 2.

Artigos de "Reino Monera "

Biologia Celular

Mitocôndria, uma organela celular, observada ao microscópio eletrônico
Mitocôndria, uma organela celular, observada ao microscópio eletrônico
 A Biologia Celular, antiga citologia, aborda temáticas relacionadas às células:

- a evolução, organização e método de estudo das células de procariontes e eucariontes;

- citoesqueleto e citossol;

- vacúolos e inclusões;

- cílios e flagelos;

- membranas, suas especializações;

- permeabilidade celular;

- organelas – ribossomos, retículo endoplasmático granuloso e não granuloso, complexo golgiense, centríolos, lisossomos, mitocôndria, cloroplastos (nas células vegetais);

- núcleo, nucléolo e envoltório nuclear;

- ácidos nucleicos;

- moléculas de adesão;

- diferenciação e interação celular;

- divisão (mitose e meiose);

- microscopia, envolvendo técnicas de preparação e estudo desse material biológico e uso de microscópios ópticos e eletrônicos.

Essas temáticas, dentre outras, permitem o estudo destas unidades estruturais, presentes em todas as formas de vida existentes, tanto uni quanto pluricelulares.


Artigos de "Biologia Celular "

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013


MEC aumenta pontuação necessária no Enem para se inscrever no ProUni

Média exigida para participação no programa que concede bolsas de estudos passou de 400 para 450 pontos.

AS INSCRIÇÕES ABREM NO DIA 17 DE JANEIRO DE 2013!!!

A Portaria Normativa que regulamenta o processo seletivo 2013/1 do Programa Universidade para Todos (ProUni) foi publicada no Diário Oficial da União da última segunda-feira, 31 de dezembro de 2012. As regras permanecem as mesmas, com exceção da pontuação necessária no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para se inscrever no ProUni.

Na edição do primeiro semestre de 2013 do ProUni, poderão se inscrever apenas os participantes do Enem 2012 que conseguiram, pelo menos, 450 pontos na média das cinco provas, sem que a redação tenha sido zerada. Até o ano passado a média exigida era de 400 pontos. Para calcular a média, basta somar as notas das cinco provas do Enem e dividir o resultado por cinco.

O ProUni continua exclusivo para quem estudou todo o ensino médio na rede pública e/ou colégio particular na condição de bolsista integral, pessoas deficientes ou professores da rede pública no efetivo exercício do magistério da educação básica e integrantes do quadro de pessoal permanente da instituição pública.

As bolsas integrais serão concedidas a estudantes com renda familiar bruta mensal por pessoa de até um e meio salário mínimo (R$ 1.017) e as bolsas parciais de 50% serão exclusivas para candidatos com renda familiar bruta mensal por pessoa de até três salários mínimos (R$ 2.034). Lembrando que o salário mínimo passou de R$ 622 para R$ 678. Somente os professores não precisam comprovar renda.

Os candidatos às bolsas do ProUni poderão escolher até duas opções de instituições de ensino superior, local de oferta, curso, turno e tipo de bolsa dentre as disponíveis conforme sua renda familiar. No momento da escolha, o concorrente terá que indicar sua primeira opção.

O total de bolsas a serem oferecidas no ProUni 2013/1 e o cronograma da edição serão divulgados ainda este mês, em edital próprio. Mais informações sobre as novas regras do programa podem ser consultadas na Portaria Normativa do ProUni 2013/1.

Botânica

A Botânica é a ciência que estuda as plantas
A Botânica é a ciência que estuda as plantas


Botânica é o estudo da fisiologia, morfologia, ecologia, evolução, anatomia, classificação, doenças, distribuição, dentre outros aspectos das plantas. Essa ciência foi reconhecida como tal em 1979, juntamente com os cursos de Biologia.

A história dessa área das ciências naturais nos remete a um passado bem longínquo: sabe-se, por exemplo, que no ano 370 antes de Cristo, um filósofo grego chamado Teofrastus, discípulo de Aristóteles - este que havia classificado as plantas em “com flores” e “sem flores” - escreveu dois tratados: "Sobre a História das Plantas" (Historia Plantarum) e "Sobre as Causas das Plantas".

O alemão Otto Brunfels, no século 16, publicou uma obra denominada Herbarium, com informações precisas sobre algumas espécies de plantas e, dois séculos depois, o botânico sueco Lineu propôs a nomenclatura binomial para identificação, também, deste reino vivo. Seu sistema de classificação era baseado na posição e número de estames na flor. Ambos são considerados como os pais da botânica científica.

Eicher, mais tarde, propôs a subdivisão do Reino Plantae em criptógamas e fanerógamas: plantas sem e com flores, respectivamente. Outro cientista, Engler, propôs a classificação entre talófitas e cormófitas, sendo essas últimas as que possuem raiz, caule e folhas. Atualmente, com o advento da filogenia e avanço da Biologia Molecular, outras formas de classificação vêm sendo propostas.

Em nosso país, o estudo dos vegetais foi impulsionado pela chegada da corte portuguesa, tendo como consequência a criação do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, em 1808, por D. João VI.

Artigos de "Botânica"

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013


Vírus

O bacteriófago é o vírus que parasita bactérias.
O bacteriófago é o vírus que parasita bactérias.


 
Os vírus são seres bastante simples e de tamanho tão pequeno que as menores células que se tem conhecimento são maiores que eles. Dessa forma, só podemos visualizá-los com o auxílio de microscópios eletrônicos.

Formados, principalmente, por proteínas e ácidos nucleicos, os vírus são seres acelulados e que só têm condições de realizar suas atividades vitais quando estão no interior de células vivas. Assim, são considerados parasitas intracelulares obrigatórios.

Em razão dessas características peculiares, esses “piratas celulares” não são reconhecidos, precisamente, como seres vivos. Entretanto, é consenso que são sistemas biológicos, por possuírem ácidos nucleicos em sua constituição, além de sistemas de codificação genética.

O ácido nucleico pode ser tanto DNA quanto RNA, sendo que alguns poucos vírus podem possuir os dois. Ele é envolvido pelo capsídio, estrutura formada por moléculas de proteínas que, em algumas espécies, encontra-se revestida por uma membrana lipoproteica que contém proteínas virais específicas em sua superfície: o envelope viral.

Quanto à reprodução, esses sistemas biológicos infectam geralmente a célula hospedeira ligando suas proteínas virais à proteína receptora desta. Nela ocorre a multiplicação do material genético e, utilizando os ribossomos, nucleotídeos, aminoácidos e mitocôndrias celulares, comandam a síntese de proteínas e ácidos nucleicos, utilizando a energia oriunda do metabolismo do hospedeiro.

Assim, dão origem a novos vírus que, exceto quando há mutações, são semelhantes entre si. Esses poderão invadir outras células que, possivelmente, terão seu funcionamento prejudicado. Assim, um indivíduo com seu organismo infectado apresentará os sintomas típicos da doença viral que contraiu. Catapora, caxumba, dengue, ebola, febre amarela, gripe, hepatite, herpes, AIDS, poliomielite, raiva, rubéola, sarampo e varíola são algumas delas.







Artigos de "Vírus"